Crepuscilinho




Serviço envia ofensas online para quem quer emagrecer

O site americano weightnags.com está fazendo sucesso com uma nova técnica para ajudar os usuários a entrar em forma: sacanear o internauta com piadas sobre seu peso até ele entrar na linha. Basta cadastrar seu e-mail para receber toda semana uma mensagem (em inglês) cheia de incentivos politicamente incorretos para não largar a dieta.

A ideia pode parecer grosseira, mas não demorou para ganhar adeptos: duas horas depois de lançado, o serviço já tinha 250 assinantes.

Confira algumas das frases simpáticas ditas para o usuário, por e-mail ou na própria página:

“Aposto que suas calças estão apertadas. Você malhou hoje?”

“Admita, gordinho: você precisa que alguém te perturbe a cada 15 minutos, não precisa?”

“Você sabia que ficar sentado no sofá queima 68 calorias por hora? Bom trabalho, continue!”

“Por que você ainda está sentado aí? Ande. Sua barriga está balançando?”

“Andar do seu cubícuelo até a sorveteria não é um exercício, a não ser que a distância seja de uns três quilômetros.”

“Cuide da sua carcaça gorda antes que você coma alguns quilos da carcaça de outra pessoa.”

Quem não se contentar com os e-mails pode se cadastrar em um serviço pago, que envia mensagens de texto semanais para o celular, em horários aleatórios. “Não vamos te dizer onde. Não vamos te dizer quando. Mas você pode acreditar que não vai comer aquele donut sem ouvir algo”, ameaça o site.

Danilo Venticinque

http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/27/servico-envia-ofensas-online-para-quem-quer-emagrecer/

The Veronicas xD

The Veronicas from Bruninha*Brubis on Vimeo.

Dissertação Escolar

Pode-se afirmar que conseguir o corpo perfeito é prioridade para milhões de pessoas ao redor do mundo, pois elas querem que o corpo fique dentro dos padrões de beleza impostos pela sociedade. Os jovens são os que mais sofrem com essa padronização da beleza feita pela televisão, amigos, cinema e etc.

É necessário que os pais, amigos e até mesmo a escola em que esses jovens estudam auxilie-os nessa fase de desespero. Nas escolas deveriam haver mais debates sobre o assunto, pois algumas vezes até mesmo ela pode impor um padrão de beleza sem perceber. Estima-se que alguns adolescentes entram em profunda depressão por não conseguirem o corpo desejado, e muitas vezes, se submetem a anabolizantes, academias, cirurgias plásticas, entre outros.

Assim, os pais, familiares e amigos precisam ficar mais atentos para ver se o jovem não apresenta dificuldade na aceitação do próprio corpo e mostrar a eles que a perfeição não existe e nem sempre a beleza que está no que o cinema e a televisão falam é o que realmente é belo e que a beleza exterior não conta mais que a interior.

Por Lari M.
http://prestigioo.blogspot.com/

Resultado da GUERRA DE TINTA!

Oi lindas e lindos, finalmente o resultado está aqui! Mesmo pra quem não foi, dá pra sentir a loucura que foi tudo isso ;) Bjs e muitas cores pra vocês!

Guerra de Tinta from Bruninha*Brubis on Vimeo.



xD

dєsαьαƒo αм "/

αиьαиdoиαdα иo мєu quarto, ιsolαdα do мuиdo, sєgurando o tєu retrato, мєяgulho єм sofrimento profundo. São tαиtαs αs мємóяια, tαиtαs αs яєсoяdαçõєs, soиhos tяαιdos, ƒαlsαs ιlusõєs, єsρєяαиçα que сaio ρor terra.... vαzιo...dєsƒєιto, сαιdo, ƒrio...єм lαgяιмαs єsсяєvo иαs ραяєdєs, sєиtιмєиtos αραиhαdos єм rєdєs, suƒokαdos иєstα quina. иαuм dєsρoиho dє ƒoяçα o suƒιсιєиtє ρяα мє erguer do сhão. Escrito єм dєsєsρєяo o soƒяιмєиto, ρulsos сoяtαdos, яєsριяo o ar suƒocαиtє, que мoяяα o sєиtιмєиto, сoмo мoяяo єu αkι ρєяαиtє α tuα ƒαlsα soиьяα, que мє ρєяsegue! α ƒαlsα utoρια dє quem иαuм сoиsєkι иєм мαs єsсяєvєя ρq мιиhαs ƒoяçαs αkαьαяαм, мαs αιиdα tєиho мuιto k мє єxρlιkαя. єм мιиhα αlмα o ιисєиdιo, os ραssos lєиtos do αьιsмo ραяα o toямєиto є tudo tαo єstяαиho, o мuиdo єstα dιƒєяєиtє, єu єstou dιƒєяєиtє,só α doя сoиtιиuα α мєsмα,α doя k sιиto иαs иoιtєs ƒяιαs, k αuмєиtα є мє мαtα uм ρouko α сαdα dια. Os ρulsos сoяtαdos, o sαиguє k joяяα. иαdαz мαs мє ιмρoяtα ou kαsє иαdα "/ α vιdα мoяяєu dєиtяo dє мιм, є α solιdão ρєяsιstє, só мє яєstα αgoяα єsρєяαя o αиjo иєgяo dα мoяtє сhєgαя....
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Low Fat

Dicas ;)

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
9. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante; depois, se deixe levar pela maré...
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Ele é, não pelo que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente "

POR REGINA BRETT, 90 ANOS.

Ñ sei se fiz certo ou errado

Ñ sei se fiz certo ou errado
mas sinto muito...

Espero q minha mãe nunca descubra isso, pq seria mais uma decepição ñ só pra ela mas pra todos da família....

mas consei de ser chamada de gorda, e todos apelidos feios q colocam...
mau saia na rua eles começavam a me zuar, ñ só amigos mas gente da minha própria famila...ninguém merece isso.
Uma vez meu amigo me falou q eu estava gorda... mas eu ñ notava ou ñ me conformava...
e me disse "temos q aceitar pra poder mudar", isso pra mim foi como toque de realidade e percebece q eu tava cendo infantil em ñ aceitar q estava gorda...

já faz quatro anos q tenho mia...
no começo foi muito difícil, ñ conseguia miar muito e tinha muitas compulsões...

teve uma vez q eu tomei shampoo pra poder miar... foi muito ruim
nessa epoca tive muitos problemas no estomago,sentia muitas dores azia
chorei muitas noites , pq eu ñ consegui parar de comer...comia compulsivamente sem ter fome,só pra satisfazer um desejo q nem sei explicar direito...

13/07/08
●๋• §BiA

Depois de um tempo miar ficou sendo uma obcessão...miava todos os dias
as vezes eu comia, pq sabia q ia miar depois... as vezes nem precisava fazer força pra sair saia se eu querer...
já usei garrafinha pra poder saber a quantidade de comida q tinha vomitado... nunca imaginava q meu estomago cabece tanta comida...

teve uma vez q eu tinha cabado de almoçar, tomei agua e fui pro meu quarto... foi a conta de chegar no quarto e vomitar nem deu tempo pra ir no banheiro, só sei q meu quarto fico todo sujo de vomito... fiquei desesperada(imagine se chegasse alguem nossa eu tava perdida).tive q limpar td correndo...

as vezes ficava uma semana direto sem comer nd........../



depois da separaçao dos meus pais e a mudaça de casa tive compulsões terriveis engordei horores td de novo
e parei de miar, so comia mas nd...em 6 meses virei uma bola, mas do q já era... depois fui morrar com meu pai ai voltei com a mia de novo e voltei com td...



Hj venho sentindo os efeitos da ana e da mia... já desmaiei, as vezes me sinto tão fraca q chego a me desequilibrar,o meu cabelo tá caindo, minha garganta ñ para de doer

mas isto ñ vai me impedir de continuar a seguir e conquistar minha meta, e espero parar quando conquistar ela

sou forte e determinda e vou conseguir


Tenho 17 anos e a um ano comecei com a ana tbm ....
espero chegar em minha meta o mais rapido possível
estou precisando d forças,


Por Mia&Ana forever

Diário da Barbie ;)

O Diário Da Barbie from Bruninha*Brubis on Vimeo.

Primeiro dia
Café: Almoço: Janta:
café, chá ou água
1/2 de grapefruit (aquela fruta parecida com uma laranja grande, de cor rosada/avermelhada)
1 torrada com pasta de amendoim café, chá ou água
1/2 xícara de atum em lata
1 torrada café, chá ou água
1 maçã
1 xícara de sorvete de baunilha
1 xícara de cenoura (ralada)
100 gramas de carne magra
1 xícara de vagem



Segundo dia
Café: Almoço: Janta:
café, chá ou água
1 ovo (frito ou cozido)
1 torrada
1 banana café, chá ou água
1 xícara de ricota ou atum em lata
5 bolachas água e sal pequenas tipo club social café, chá ou água
2 salsichas
1/2 xícara de cenoura
1 banana
1 xícara de brócolis ou repolho
1/2 xícara de sorvete de baunilha


Terceiro dia
Café: Almoço: Janta:
café, chá ou água
5 bolachas água e sal pequenas tipo club social
30 gramas de queijo tipo cheddar
1 maçã café, chá ou água
1 ovo cozido
1 torrada café, chá ou água
1/2 xícara de sorvete de baunilha
1 xícara de atum em lata
1 xícara de cenoura
1 xícara de melão
1 xícara de couve-flor

Questão de Peso: BULIMIA



O que são diuréticos?

Diurético é qualquer medicamento que eleva fortemente a taxa de excreção pela urina (diurese). Há várias categorias de diuréticos, sendo que todos elas elevam a eliminação de água do corpo, embora de formas diferentes.


Há dois tipos de diuréticos, os que atuam directamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indirectamente a reabsorção da água e sal.

Usos do diurético

Na medicina os diuréticos são usados para tratar insuficiência cardíaca, cirrose do fígado, hipertensão e algumas doenças dos rins. Alguns diuréticos, como acetazolamida, ajudam a tornar a urina mais alcalina e auxiliam a elevação da excreção de substâncias como aspirina em casos de overdose ou envenenamento. A ação anti-hipertensão de alguns diuréticos, principalmente os de alça e tiazídicos, são independentes dos seus efeitos diuréticos. Diuréticos são muitas vezes usados sem orientação médica por pessoas com desordens alimentares, especialmente aqueles com bulimia, na tentativa de perder peso.

Efeitos adversos dos diuréticos

Os principais efeitos adversos dos diuréticos são hipovolemia (diminuição do volume de sangue), hipocalemia (nível de potássio sérico menor que 3,5 mmol/L), hiponatreima (baixa concentração de sódio no sangue), alcalose metabólica, acidose metabólica e hiperuricemia (altos níveis de ácido úrico no sangue). Cada um desses efeitos são riscos de certos tipos de diuréticos e presentes com sintomas diferentes.

Rotina espartana na filmagen de "300"

Filmar "300" foi uma experiência complexa e algo abstrata para todos os envolvidos, pelo que se pôde depreender do junket com os atores principais e o diretor do filme, há dez dias no Rio de Janeiro (junket são entrevistas em série dadas num hotel para uma multidão de jornalistas). A única que não se lembrou das filmagens como uma provação física foi a atriz Lena Headey, que interpreta a rainha Gorgo de Esparta.

"A equipe era muito simpática, eu estava no meio de um monte de homens pelados e, ao contrário deles, não tive que fazer musculação", diz ela. "Tudo o que eu fiz foi comer", acrescenta, aliviada por não ter tido de seguir a dieta de queijo branco e uvas a que muitos atores foram submetidos. Além disso, a atriz ressalta que, como aparece relativamente pouco no filme, não precisou passar quatro meses no Canadá, onde "300" foi rodado praticamente na íntegra, em estúdio. O que lhe tomava tempo era cruzar todos os panos da toga na hora de se vestir. "Era um teste de geometria", lembra.

Pescoço duro

Rodrigo Santoro, no papel de Xerxes, o imperador da Pérsia, também não ficou muito tempo por lá, mas foi obrigado a se sacrificar um pouco mais. Além de ter entrado no programa de exercícios intensos -- "mas não para ficar musculoso, apenas longilíneo" --, ele passava por cinco horas diárias de maquiagem. Rodrigo diz que conseguiu dar um fim produtivo para esses períodos de quase imobilidade. Ouvia música com fones de ouvido, entrava num "processo meditativo" e tentava encontrar a humanidade de um personagem que é apresentado como sobre-humano: mede três metros de altura, voz de trovão alterada eletronicamente, não tem pêlos nem cabelos e usa os escravos como escada.

Embora pouco vestido, Rodrigo teve de cobrir-se de metal pesado. "Aquelas argolas no pescoço eram grossas e estreitas e os piercings ficavam colados no rosto", diz ele. "Eu não podia fazer movimentos bruscos para que eles não voassem e porque meu pescoço estava duro. Tive de desenvolver uma linguagem corporal sutil e fluida para o Xerxes." Completando a situação adversa, ele usava uma capa "pesada e comprida". "Vinham uns caras atrás de mim", Rodrigo informa.

Universo virtual

O que o espectador vê ou não vê no filme (como os caras atrás do ator) praticamente nada tem a ver com o que se passou no set. Xerxes aparece quase sempre cercado de muita gente, mas Rodrigo só contracenou com dois atores, Gerard Butler, que faz o rei Leônidas de Esparta, e Andrew Tiernan, o desfigurado corcunda Elfiates. Rodrigo se apressa em dizer que este sofreu bem mais do que ele. Sua maquiagem era praticamente uma roupa de látex. "Ele ficava derretendo lá dentro e só podia se alimentar de líquidos, com canudinho."

Rodrigo não lamenta a escassa convivência com o elenco de "300". Pelo contrário. Segundo ele, quando se candidatou ao papel, sua intenção era justamente conhecer como se faz um filme de fantasia, "o universo virtual do chroma-key", aquele fundo azul que depois é povoado de figurantes e cenários. "O grande barato é que a gente está lá sozinho" diz Rodrigo. "É imaginação pura."


Era nessa atmosfera desértica que o Exército de Leônidas, e o próprio Leônidas, sofriam todo dia. A preparação física concentrada começou dois meses antes da filmagem e prosseguiu diariamente, com levantamento e arremesso de peso, dietas e torneios que previam prêmios e penalidades. Gerard Butler, que começou a malhar quatro meses antes de entrar em estúdio, admite que essa foi a pior parte do trabalho. "Mas isso eu já sabia. Desafiador mesmo foi dar vida a um personagem que é um brutamontes filho da puta", diz Butler, que cultiva a franqueza tradicionalmente associada aos nativos da Escócia, como ele.

Surpreendentemente, a fórmula que ele encontrou para construir Leônidas foi "manter a escuridão a seu redor o tempo todo". Se ele parece expressar emoções diferentes a cada cena, afirma, é por pura responsabilidade do espectador e do enredo. "Eu, como ator, faço Leônidas olhar para sua mulher como olha para um de seus soldados", diz Butler. Sobre a graphic novel de Frank Miller em que o filme se baseia com firme intenção de fidelidade, Butler declara: "Já ouvi falar." Para ele, "o filme não é sobre uma história em quadrinhos; é sobre acontecimentos de 2.500 anos atrás". Na entrevista seguinte, o diretor Zack Snyder, que não tinha ouvido o que Butler havia dito, foi categórico: "O filme não é sobre eventos históricos; é sobre uma história em quadrinhos."


Por Márcio Ferrari
http://cinema.uol.com.br/ultnot/2007/03/28/ult4332u77.jhtm
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Colaboradoras pro Blog

Lindas e lindos, quem tiver algum texto, idéia, qualquer coisa, que queira publicar no blog, fala comigo plixxx. Pode ser pro, contra, indiferente, coisas interesantes, estamos procurando pessoas para colaborar no blog!

A Jéh e a Isa já colcaboram no blog. Se você tiver uma vida cibernética ativa e precisando de um espaço pra publicar suas idéiar, seja bem-vinda(o)!

O blog tem tido mais de 1.200 pessoas por mês.

Bjss, Brubis xD

Contexto e reflexão sobre roteiro Bulimia

“ O indivíduo que quer ter uma resposta para o problema do Mal como ele se apresenta hoje em dia, precisa, acima de tudo de autoconhecimento; quer dizer, do conhecimento mais absoluto possível da sua própria totalidade. Ele deve conhecer profundamente quanto bem ele pode fazer e que crimes é capaz, e deve ficar alerta para não considerar uma coisa como real e a outra como ilusão. Ambas são elementos dentro da sua natureza e ambas devem vir à luz nele, caso queira- como deveria- viver sem se enganar ou se iludir.” C.G.Jung

Destacamos como ponto central do distúrbio psicológico em questão a pouca ou quase nula capacidade do autoconhecimento.

Nossa cultura e sociedade dispõem de 20 anos aplicados no processo de educação, no qual se aprende de tudo menos sobre coisas reais e que nos interessam para a real sobrevivência e realização.

Aprender sobre nós. Enão se pode mais negar a importância deste conhecimento e seus desdobramentos ao longo de nossas vidas.

Fato que nos deixa alienados de nossos próprios processos e sem recursos para enfrentar situações de profundo desequilíbrio total como é o caso das doenças e distúrbios em geral, no caso a Bulimia.

A Mãe

“Sempre evitando a dor” emocional e física.

Observa-se a figura materna desprovida de vínculos afetivos reais. Envolta no próprio casulo, feito de medos, abandonos e culpa não pode oferecer às filhas mais do que ela própria de dá.

Críticas, maus tratos, e cobranças constantes são a tônica de suas atitudes e práticas cotidianas. Tudo o que pode oferecer, e certamente o faz dando seu melhor, é aquilo que viveu, experimentou e conhece. Assim de geração em geração perpetua-se o sentido negativo de nossas percepções equivocadas.

Para curar o que pensamos estar doente provocamos ainda mais dor.

Como resultado da pressão, que é sentida de formas diferentes por membros de um mesmo grupo, verificou reações distintas como manifestação e intensidade.

Sandra foge e reproduz a vida materna.

Bruna seguramente a mais sensível e menos preparada cria uma realidade paralela para viver. Um mundo onde “tudo pode”, pois tudo é nada. Inclusive ela.

Regina se enfronha em pesquisas sobre o assunto. É a única que busca no conhecimento os recursos para uma forma nova de encarar os desafios e as situações. Usa de todos os seus recursos afetivos e intelectuais para apoiar a si mesma e a família. Embora não saiba muito sobre o si mesma e conseqüentemente sobre sua família e parceiras mulheres é o elo de libertação.

* Regina pode ampliar seus conhecimentos, enveredar para o autoconhecimento e funcionar como “grilo falante” nas novas descobertas; medicina chinesa, espiritualidade, harmonia através da dança, yoga etc.


Um outro aspecto de teor cultural será também importante reconhecer.

Estamos em uma sociedade de transição da cultura paternalista para uma nova cultura, que sabe-se ansiar pela fraternidade, diversidade e sustentabilidade em todos os seus aspectos.

O paternalismo precisa colocar a mulher como “produto de 2ª categoria”. Ou seja, para exercer a supremacia do gênero masculino o feminino “tem que” comprovadamente ser inferior. Assim de desenrolou toda nossa história e ainda hoje sobrevive em todo planeta. Sem auto-estima, vista como bibelô; em nossos dias este requisito eleva-se a potência jamais vista, (a aparência é tudo), e cobrada não somente pela mãe, mas também por toda esta sociedade hedonista e egoíca.

Assim, muitas vezes são criaturas que experienciam quando crianças traumas e abusos que deixam marcas indeléveis e que se perpetuam devido aos poucos cuidados familiares e interesse das instituições.


Apego á negação, processo do inconsciente que sabota nossos desejos conscientes.

O recurso básico é reconhecer que o desequilíbrio pode ser organizado desde que exista o desejo real de enfrentar e transformar a si e aquilo que esta “doendo”. Deixar o passado, passado.

Este é outro ponto desafiador, pois se sabe que encarar o próprio mal requer Coragem. Coisa que nós não somos estimuladas e nem orientada para fazer; as coisas que nos fazem realmente felizes. Ser nós mesmas.

Portanto a falta de acolhimento e referências tanto em casa como fora, deixa pessoas que precisam de mais atenção e cuidado a mercê das “ondas” criadas pelos seus pares e sociedade ex; estimular e exigir padrões de beleza a qualquer custo. Em geral sempre indo na direção da destruição como é todo o caráter valorizado e reconhecido pela lei do mais forte; belo, inteligente, esperto etc.

Continuação.............


É possível recuperar o equilíbrio?O que é necessário para curar o desequilíbrio?

Alguns aspectos comuns aos bulímicos independem das nuances e eventos únicos nas experiências que geram a bulimia. Descritos nas seguintes causas:

1. Ausência de “atenção e cuidados”, da família e entorno

2. Ter sofrido abusos de qualquer ordem; físicos, emocionais, dominação intelectual e espiritual.

3. Relacionamentos cotidianos focados nos aspectos crítico, inflexíveis e autoritários da cultura e sociedade, que levam a uma exigência de busca obsessiva pela perfeição.

4. Intolerância consigo mesma. Auto exigência

5. Realidade opressiva e caótica. Identificação com o drama e as dificuldades

6. Fortes oscilações emocionais. Montanha russa

7. Medo da intimidade e da cumplicidade

A descrição acima se faz no sentido de pedir uma reflexão abrangente de todos nós. No campo pessoal e na sociedade como um todo, em seus valores que constituem as diretrizes que orientam a educação e as nossas escolhas e atitudes cotidianas.

Reflexão; Perguntas que não querem calar;

_ Será que existe aspectos da questão que todos podemos sentir responsáveis?

_ Será que podemos transformar alguns dos valores e critérios vigentes, que não trazem os resultados positivos que se creditou, no sentido de criar uma convivência saudável e harmoniosa?

A escolha adotada para as observações e informações deste texto segue a visão integradora e sistêmica sobre todas as coisas.

Portanto todo desequilíbrio, no lugar de “doença”, envolve a totalidade do ser e do meio para que uma nova ordem com base no equilíbrio se restabeleça, e traga a saúde.



A seguir uma atenção especial quanto ao que consideramos ser SAÚDE integral, holística, natural.

Seguindo nos primórdios da história científica através dos escritos hipocráticos; Hipócrates o formulador do ideal da profissão médica em vigor, encontra-se a afirmação de Capra sobre Holismo e Saúde;

“... a saúde requer um estado de equilíbrio entre influências ambientais, modos de vida e os vários componentes da natureza humana. Tais componentes são descritos em termos de “humores” e “paixões”, que têm de estar em equilíbrio. A doutrina hipocrática dos humores é, portanto a do equilíbrio químico e hormonal, referindo-se a importância das paixões à interdependência da mente e do corpo...”

Decorrente desta visão, com base em experiência e vivência afirma-se que a cura deste desequilíbrio e de outros, decorre da transformação e alinhamento das coisas, situações, escolhas, atitudes que causaram o quadro em questão.

Todas as coisas vivas têm força curativa inerente, e Hipócrates define como “Poder curativo da Natureza”. Onde o médico atua no sentido de ajudar, apoiar essas forças naturais mediante a criação de condições mais favoráveis no processo de cura.

A importância de observar e cuidar da saúde abrange, portanto o relacionamento entre: Corpo mente espírito e meio ambiente. Tudo faz parte e, portanto merece nossa atenção e cuidado, na abordagem aqui proposta.

Por Vivielen Dall`Osto
http://dallcastro.wordpress.com/

Saiu na VEJA (on-line)


A internet é um espaço aberto a todo tipo de manifestação, inclusive as muito negativas. Tirando proveito do anonimato, pululam sites ligados a organizações racistas e nazistas, ao comércio de pornografia infantil e até a grupos terroristas. Mesmo nessa enxurrada de vilania, choca a existência de tantos endereços dedicados a incentivar a anorexia e a bulimia, graves distúrbios alimentares de ordem psicológica, capazes de levar à morte.

Em uma rápida busca pela internet, encontram-se mais de cinqüenta sites, blogs e grupos de discussão em português enaltecendo as doenças. Há mais páginas na internet incentivando a anorexia e a bulimia do que sites de orientação médica sobre o assunto. Com idéias importadas dos Estados Unidos (em inglês há centenas de sites desse tipo), defendem a tese enganadora de que a anorexia não é uma doença, mas um estilo de vida e uma escolha. Esse tipo de apelo é especialmente perigoso, porque o distúrbio atinge sobretudo as jovens entre 12 e 20 anos, idade em que as pessoas são mais vulneráveis a discursos extravagantes.

Os sites dão dicas de dietas ultra-radicais, ensinam o que fazer para driblar a fome e até mesmo como enganar os pais para que eles não percebam o problema. Também trocam experiências sobre o uso de diuréticos, laxantes, hormônios de tireóide e pílulas para emagrecer. A anorexia é tratada como uma "amiguinha", a quem chamam carinhosamente de Ana. A bulimia – quando o doente come compulsivamente e depois vomita a comida para evitar engordar – é apelidada de Mia. Ambas são tidas como aliadas no sonho de alcançar um corpo esquelético. Daí os nomes sugestivos dos sites: Amiga Anna, Miss Anna, Amo Anna, Miss Diet Soda, Diet for Ever.

Algumas das dietas sugeridas se resumem a 400 calorias por dia – menos do que recebiam os prisioneiros do campo de concentração de Treblinka na II Guerra. "Terça e quarta eu fiz jejum. Quinta comi uma pêra e uma maçã. Na sexta, só uma saladinha", vangloria-se uma garota que usa o apelido de Maneka 36. Também defendem a prática do "no food", períodos de até sete dias em jejum, bebendo apenas água. As páginas são ilustradas com fotos de mulheres magérrimas, ossos à mostra, e algumas celebridades femininas de notável magreza.

Para atingir seu ideal de beleza, as integrantes da turma da Ana e da Mia dizem que para emagrecer e ficar linda é preciso ter nojo de comida. "Para os médicos, anorexia pode ser uma doença, mas para mim é um estilo de vida", disse a VEJA uma estudante de direito de Brasília que se identifica como Aninha. Criadora de um grupo de discussão na internet que já tem a participação de quase 300 garotas, a estudante não acha que possa prejudicar alguém com suas idéias descabidas.

"Ninguém é obrigado a participar." Aos 19 anos, 1,68 metro de altura, Aninha pesa 56 quilos e quer chegar aos 48, mesmo que isso traga sérios riscos a sua saúde. Certa vez tentou fazer um jejum de sete dias, mas só agüentou três. "O importante é atingir meu objetivo principal: emagrecer", diz.

Na vida real, anorexia é um distúrbio com elevadíssima taxa de mortalidade, em torno dos 20%. É mais que os 15% de óbitos por câncer de mama. Estima-se que no Brasil bulimia e anorexia afetem 100.000 adolescentes, dos quais 90% são garotas. Os dois grupos de maior risco são as estudantes de balé e as aspirantes a modelo, duas atividades banidas para as gordinhas. As mortes ocorrem principalmente por parada cardíaca, insuficiência renal e suicídio. "Anorexia e bulimia são um problema crescente no Brasil e no mundo. Dentre as doenças psiquiátricas, são as que causam mais mortes", diz a psiquiatra Paula Melin, diretora do Núcleo de Transtornos Alimentares e Obesidade (Nuttra), do Rio de Janeiro. Para Paula, a existência dos sites pró-anorexia é reflexo de uma cultura doentia que exalta o corpo e a aparência acima de qualquer outra consideração. "Vivemos na era da satanização do gordo", comenta a psiquiatra. "Os jovens têm medo de ser discriminados e excluídos por estarem acima do peso. Daí a obsessão por perder peso rápido."


Coordenada por Paula, uma pesquisa com mais de 3.000 adolescentes de ensino médio do Rio de Janeiro revela que 75% dos jovens estão insatisfeitos com o próprio corpo. Outros estudos mostram que as dietas têm uma estreita relação com as doenças. "Para adolescentes e crianças, a dieta é um prática particularmente arriscada", diz a psiquiatra. "Compromete o crescimento normal e os põe em risco de desenvolver um transtorno alimentar."

Pesquisa realizada na Austrália constatou que pessoas que seguiram dietas rígidas têm dezoito vezes mais probabilidade de ter um transtorno alimentar. Mesmo mulheres que fizeram dietas moderadas tinham um risco cinco vezes maior do que as que nunca haviam feito regime. As portadoras de anorexia possuem algumas características em comum. São meninas bonitas e inteligentes, mas retraídas socialmente. Têm medo exagerado de engordar, são obcecadas por dietas e contam as calorias de tudo o que comem. Como não admitem ter uma doença, só procuram tratamento quando a situação já é bastante grave. Por isso, a participação da família é fundamental na prevenção.

Os especialistas recomendam que os pais sejam implacáveis na hora de forçar o filho doente a comer. Nem que para isso sejam necessárias horas e horas à mesa. Também vale dar comida na boca e prometer recompensas em troca de um prato raspado. O transtorno pode levar a um estágio de desnutrição que exige internação e tratamentos multidisciplinares com psiquiatra, psicólogo e nutricionista. Muitas vezes são indicados antidepressivos. As pessoas precisam ser acompanhadas por anos, porque as recaídas são freqüentes.

"Elas nunca acham que estão magras o suficiente", diz o psiquiatra paulistano Rubens Pitliuk. "Quando se olham no espelho, vêem os seios e o abdômen grandes demais." Para Pitliuk, essas características potencializam os riscos dos sites que cultuam a doença. "Esses sites estão ensinando às pessoas uma maneira de se matar."

O número de casos da doença aumenta junto com o culto à magreza. Na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, há uma fila de 150 pessoas aguardando tratamento. No Ambulatório de Bulimia e de Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas de São Paulo (Ambulim), são 200 pessoas na fila. Outra preocupação dos especialistas é que a doença cresce entre garotas mais novas.

"De dois anos para cá começaram a aparecer casos cada vez mais precoces", observa o psiquiatra Táki Cordás, coordenador do Ambulim. "Já atendemos meninas de 11, 12 anos de idade." São casos como o da estudante carioca K., 12 anos. Aos 9, K. procurou um médico porque estava um pouco gordinha. Fez uma dieta e emagreceu. Aos poucos, o medo de engordar de novo foi tomando conta, e ela decidiu parar de comer. Na escola, dava o lanche às colegas. Em casa, jogava a comida do prato fora quando a mãe não estava olhando. Contava as calorias de tudo o que ia comer.

"Toda noite eu programava o que ia comer no dia seguinte", lembra K. "Cada vez tirava mais coisas." No período de um ano, ela perdeu quase 20 quilos. Já tinha dificuldade até mesmo para andar. Em julho do ano passado, pesando 30 quilos – ela tem 1,56 metro de altura –, K. foi internada em um hospital correndo risco de morte. Seis meses depois de iniciar o tratamento no Núcleo de Transtornos Alimentares e Obesidade, do Rio de Janeiro, K. já recuperou quase 10 quilos. Mais importante do que ganhar peso, foi a mudança de mentalidade. "A terapia está me ajudando muito. Finalmente a comida está deixando de ser um inimigo para mim."

Sinal de alerta:

A adolescente pode sofrer de anorexia se...


...perde peso rapidamente

...demonstra medo intenso de engordar

...fica obcecada por dietas e conta as calorias de tudo o que come

...acha que está gorda mesmo estando abaixo do peso

...pratica exercícios físicos em excesso

...se isola na hora das refeições

...deixa de menstruar por três meses ou mais

Como se morre de fome:


Privado de alimentação, o organismo começa a devorar a massa muscular. A temperatura do corpo cai e surgem sintomas como fadiga, fraqueza e frio exagerado. Os efeitos podem ser devastadores

• Morte por parada cardíaca provocada pela perda de potássio, redução do tamanho do coração e diminuição do volume de sangue bombeado

• Morte por insuficiência renal causada pela desidratação

• Comprometimento do sistema imunológico pela perda excessiva de nutrientes, que reduz a capacidade de combater infecções

• Osteoporose devido à falta de cálcio e de vitamina B

As dicas dos "amigos" da doença:


• Nunca diga a eles que você se acha gorda ou feia

• Diga que vai almoçar com amigas ou na lanchonete da escola. Peça dinheiro e guarde para coisas mais importantes do que comer

• Se seus pais insistirem para você comer, leve o prato para o quarto e jogue a comida em um saco plástico e depois no lixo

• Para despistar, coloque embalagens de bala, chocolate ou salgadinhos em pontos estratégicos da casa

• Não conte a ninguém que você tem Ana (anorexia), nem a sua melhor amiga

• Guarde laxantes e remédios para emagrecer em um lugar bem escondido, como em bolso de roupas que você não usa

• Na hora de vomitar a comida, não faça igual a uma retardada saindo direto da mesa para o banheiro. Ajude sua mãe a tirar a mesa e diga que vai tomar um banho. Ligue o chuveiro e faça o mínimo de barulho possível

Por Ariel Kostman

http://veja.abril.com.br/110204/p_090.html

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Para Amadurecer As Idéias

Eu já não entro muito no msn porque não tenho muita paciência pra conversas longas. Eu sou calada. Mas ontem abri uma exceção depois de uns dois meses e, assim que eu entro, uma pérola me recebe:

Fulaninha sem identificação: Vc sabe o que o jacaré disse pro elefante?
Gabi: Você não sabe o quanto eu estou curiosa pra saber. ¬¬
Fulaninha sem identificação: Tem mó tempão q eu tento descobrir isso mas ninguém sabe.
Gabi: Quantos anos você tem?
FSI: Vou fazer 17 *-*
Gabi: Humm... Vc é anna/mia?
FSI: Sou, e vc?
Gabi: Infelizmente, tenho bulimia. Mas ainda bem que não tenho anna.
FSI: Vc não gosta de ser mia? Não queria ter Anna? É a 1ª que não gosta!
Gabi: Gostar de ter uma doença e querer ter outra igualmente degradante? Não, obrigada. Já sofro bastante.
* * *

AGORA ALGUÉM ME FALA O QUE É QUE A TELEVISÃO E AS AMIZADES ESTÃO ENFIANDO NA CABEÇA DESSAS MENINAS???

Uma coisa é querer ser magra. Isso eu também quero. (Y)
Não gostar de ser gorda, se sentir obesa, sozinha, discriminada....... isso são coisas que se encaixam dentro da "loucura normal", digamos assim.
Eu gosto de subir na balança e ver os números diminuindo. Mas eu não gosto das dores no estômago depois de miar, não gosto de passar a madrugada na privada, não gosto de ter compulsões. Definitivamente, eu não gosto de passar por nada disso e vocês de 15 ou 30 anos que acham que anorexia e bulimia são amigas invisíveis que te levarão à perfeição, por favor acordem! Vocês não estão com o tico e o teco no lugar. Amigo imaginário é coisa de criança de 5 anos de idade.
Anna e Mia são distúrbios que trazem consequências sérias pra nossa saúde física e mental., não acho razoável gostar de vomitar, purgar forçado e passar fome. Eu, por exemplo, faço essas coisas porque não tenho controle sobre o que sinto em relação ao meu corpo e isso vem desde a infância; sofro com o meu peso desde criança e, por isso, não gosto de ter transtornos alimentares. Me afastei da minha família e de todos os meus amigos. Só fui perceber esse ano quando um amigo meu faleceu e no velório tinha MUITA gente; daí parei pra pensar que, se eu morresse naquele dia também, não ia ter ninguém chorando por mim.

OBS: Se você pesa entre 40 e 50 quilos e suas amigas te incentivam a fazer NF, elas não são suas amigas de verdade. Elas pouco se importam que você vai morrer seca, estéril, careca, sem dentes, sozinha e convulsionando no canto do seu quarto. Tenho dito.

Beijo, amoras da minha vida!!
Por Gabi Antonelli
http://alicenopaisdasentrelinhas.blogspot.com/
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Dois Dedos e... BLERGHhhh

Hoje enquanto eu esperava uma colega na porta da escola para irmos embora revelei sobre meu T.A para algumas pessoas... Alguns colegas que estavam por perto já sabiam, mas outros ficaram surpresos!

Eu dizia que era apaixonada por ossos e que gostava de meninos magrelos, então virei-me pra um garoto e disse: "Você não é magrelo! Hehe!" - "É óbvio! Não sou anoréxico como você!" (ele já sabia) - " Não sou anoréxica seu besta, sou bulimica!" - aí perguntaram : "Que porra é essa?" e um outro garoto respondeu "Ela fica vomitando por aí!".
Olharam para mim e perguntaram: "É verdade?" - "É!"-respondi.
Então me perguntaram como eu fazia e eu disse que era fácil, que era só enfiar dois dedos na garganta e quando viesse a primeira ânsia era só forçar denovo que saía.
Em seguida fui embora...

É complicado viver assim... Quando eu era "normal" a vida não me parecia tão estúpida, mas eu era um monstro obeso e solitário.
Não dá para viver sem a bulimia, por mais que ela me destrua. Ela me trouxe muitas coisas boas como um corpo mais magro (embora eu ainda esteja acima do peso), garotos, garotos e garotos...
Porém, quando as crises são fortes, esse castelo desmorona e eu vejo que ainda preciso de mais! Preciso seguir em frente não me importando com a minha auto-destruição.

Então me arrisco... aí são dois dedos e... blergh!


Por Ana
http://ana-desconexa.blogspot.com/2008/05/dois-dedos-e-blergh.html

Bom dia, boa tarde, boa noite ^^

Salve salve leitores do blog Filme Bulimia!
Sou uma "nova colaboradora" do blog, a Bruna me convidou e eu, muito honrada, aceitei sem pestanejar...

Bom, me chamo Jéssica, moro no Paraná e tenho 18 anos.
Sou Anna e Mia, não vou falar peso, altura, essas coisas, porque acho que só é válido em algumas ocasiões específicas, e quando divulgada a torto e a direito, esse tipo de informação pode gerar um sentimento de receio e mesmo competição do tipo "preciso pesar menos que a menina do blog" ou então "oi jéssica, eu peso Xkg, menos que você sua gorda!" rsrsrsrs
Claro, sei que ninguém aqui faria isso, mas, melhor prevenir que remediar ^^

Tenho uma vivência com Transtornos Alimentares (TA) bastante profunda. Fui diagnosticada MESMO no ano retrasado, como bulímica a princípio...
Já fui internada 3 vezes em clínica psiquiátrica, e, na última internação, meu diagnóstico foi Anorexia Nervosa e Transtorno de Personalidade Borderline (personalidade Limítrofe).

Sonda, soro, Haldol 10mg, auto-mutilação... Tudo isso já fez/faz parte da minha história, e com o tempo vocês irão conhecer mais a fundo esses problemas que são muito associados ao TA.

Sou TOTALMENTE à favor do tratamento levado à sério (embora tenha largado omeu, eu sei, é fácil falar...), e REDONDAMENTE contra pró-annas e pró-mias.
Isso implica o quê??
Bom, já apareço nesse blog há um tempo, vocês devem ter lido um post sobre as "quero ter anna" que a Bruna publicou, mas que fui eu que escrevi.
Por isso sou contra movimento pró-anna/mia, porque ummonte de garotas gordas bitoladas acham que Anorexia e Bulimia são "regimes" radicais que te fazem emagrecer rapidinho e que você larga a hora que quiser...
Pobres almas...
Anna e Mia são doenças, doenças sérias que muitas vezes levam à morte. Sabiam que entre todos os trastornos mentais, a Anorexia e a Bulimia têm o maior índice de letalidade??? Autores têm opiniões divergentes, mas a percentagem gira em torno dos 5 a 20% (ou mais).
É muuuuito alta!
As mortes são por desequilíbrio hidroeletrolítico, que causa arritmias fortes e parada cardíaca, desnutrição que leva à caquexia e suicídio.

Muito preocupante.

Pensando nisso, apóio com unhas e dentes a iniciativa do grupo responsável pelo filme Bulimia, pois o roteiro expõem de forma muito chocante a realidade da doença.
Não é aquela coisa cinematográfica que vemos nos filmes e novelas, por exemplo, naquela novela da Globo, Páginas da Vida, a menina tinha bulimia e tal, muito bonito dá parte do autor tocar nesse assunto, mas faltou verossimilhança.
Ela vomitava e saía do banheiro impecável, cabelo arrumadinho, apenas, às vezes, olhos lacrimejando...
Isso está bem longe da realidade!
Quando você vomita, você fica com o rosto inchado, a cara toda vermelha, nariz escorrendo, olhos vermelhos, geralmente cabelo bagunçado... Desesperador! Por isso o perfil do bulímico é ser sempre misterioso, porque sente vergonha do seu comportamento alimentar.

Mas isso já é assunto para outro post, hoje só queria mesmo me apresentar.

Grande beijo.

?

BULIMIA BULIMIA BULIMIA

Introdução: Os transtornos alimentares são aqueles que tem como características marcante a perturbação no comportamento alimentar. Dentre eles vamos estudar de forma mais detalhada a Bulimia Nervosa Se um indivíduo vem ingerindo, mais de duas vezes por semana, um grande número de alimentos num curto espaço de tempo, e se ainda esses episódios ocorrerem a três meses, sendo essa prática usa de meios não muito adequados para não apresentar ganho de peso como: vômito induzido, uso de purgantes (laxantes e diuréticos), prática de ginástica excessiva, pois tem uma extrema preocupação com sua forma física. O diagnóstico certamente será de Bulimia Nervosa. Esses distúrbios têm crescido muito nos últimos anos, fato que pode estar relacionado com grandes interesses econômicos, como a indústria do emagrecimento e os meios de comunicação, que vendem a imagem de que para ter um corpo perfeito é necessário ser magro. As pessoas buscam esse objetivo a qualquer custo e acabam pagando, no final das contas, um preço muito alto .

Histórico: A Bulimia começou a ser mais estudada a partir de 1940, quando foi descrita junto com a anorexia. Russel teve uma participação marcante nessa época, pois desenvolveu um trabalho que se tornou muito importante na caracterização da Bulimia Nervosa, e nas histórias dos transtornos alimentares em geral. A partir dos anos 60 começou a crescer o interesse pelos transtornos alimentares no campo da pesquisa e no público de maneira geral; com o aumento de divulgação da mídia, a ocorrência em pessoas famosas e a maior valorização da forma física. A Bulimia não tinha sido reconhecida como um transtorno psiquiátrico até os anos 70, sendo que apareceu no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais III (DSM III) somente nos anos 80. A partir daí, houve uma maior conscientização deste transtorno e o aprimoramento das técnicas do diagnóstico e dos métodos de tratamento.

Conceituação e Características Clínicas: Segundo o DSM IV, a Bulimia Nervosa caracteriza-se pela ingestão recorrente de grandes quantidades de alimentos, onde o binge-eating (comer compulsivamente) tem que ocorrer pelo menos duas vezes por semana nos últimos três meses. Sendo ainda, acompanhados por um sentimento de culpa e de falta de controle. O indivíduo apresenta também comportamentos compensatórios recorrentes, tais como: vômitos auto-induzidos, uso de laxantes ou diuréticos, regimes rígidos, jejum ou exercícios vigorosos para evitar ganho de peso. Existe normalmente existe uma preocupação persistente e exagerada com a forma física. Durante o ataque são ingeridos em torno de 2000 kcal, embora já tenha sido relatada a ingestão de mais de 6000 kcal. Os alimentos mais utilizados durante estes ataques tem alto teor de carboidratos e gordura como, por exemplo, sorvete, pães, doces etc.. Os alimentos são ingeridos secreta e rapidamente, às vezes sequer é mastigado, sendo que na maioria das vezes o indivíduo nem sente o gosto do alimento. O vômito é um dos comportamentos compensatórios utilizados, geralmente é induzido pela colocação do dedo na garganta, embora com o passar do tempo, os vômitos tornam-se reflexos. Essa prática diminui a dor abdominal e a sensação de inchação, permitindo que o indivíduo continue comendo sem medo de ganhar peso. O DSM IV acrescenta ainda dois tipos de Bulimia, o subtipo purgativo e o não purgativo.

O subtipo purgativo caracteriza-se pelo fato de métodos como o vômito induzido e o uso inadequado de laxantes e diuréticos serem usados para compensar a ingestão de grandes quantidades de alimento. O uso inadequado de laxantes, pode causar problemas estomacais e digestivos, além do perigo de causar a desidratação, falta de potássio no organismo do indivíduo. O subtipo não purgativo é aquele no qual os métodos compensatórios utilizados são: o jejum prolongado, ou ainda a prática excessiva de exercícios físicos, porém sem fazer uso da purgação e nem chegando a induzir o vômito após um episódio de bingeeating . Alguns sintomas podem ser notados no indivíduo bulêmico, tais como: fadiga, dor de cabeça, constipações, inchaços, dores abdominais, ciclos menstruais irregulares, erosão do esmalte dentário, machucados nas mãos e nos dedos causados pela indução do vômito. Pode ainda apresentar episódios de Tricotilomia (arrancar os próprios cabelos) e Tricolofagia (comê-los), e episódios de Cleptomania e de Depressão.

Etiologia: A Bulimia se desenvolve a partir de alguns fatores, como os que são descritos abaixo: Fatores Biológicos: Foram feitas entrevistas clínicas e testes de personalidade com 2.163 gêmeos idênticos e fraternos. Dentre as gêmeos do sexo feminino foi percebido que a hereditariedade do binge-eating ( comer compulsivamente) é muito alta. De acordo com um estudo retirado da Internet, quando uma das gêmeas monozigóticas, ou seja idênticas, desenvolve Bulimia, a chance da outra também vir a desenvolver é de 23%, essa porcentagem é 8 vezes maior do que a da população em geral. Já para gêmeas dizigóticas, ou seja fraternas, a possibilidade da outra vir a desenvolver é de 9%, sendo 3 vezes maior do que a taxa para a população em geral. Outras pesquisas apontaram que os níveis de endorfina plasmática estão aumentados em alguns pacientes com Bulimia Nervosa, que vomitam, levando a possibilidade de que os sentimentos de bem estar experimentados por alguns deles após o vômito, possam ser mediados por aumento nos níveis de endorfinas.

Fatores Sociais: O contexto social em que o indivíduo está inserido influencia seu auto conceito, temos como exemplo a mídia, que veicula a imagem de que para ser bonita e feliz é necessário estar com um corpo magro, criando assim uma pressão para que as pessoas tentem se adequar a este padrão.

Fatores Familiares: Em uma pesquisa retirada da Internet, foi constatado que os indivíduos que desenvolvem Bulimia pertencem a uma família que em geral dá extrema importância à aparência. Ao menos um dos pais é muito exigente e crítico com relação aos filhos, são aqueles pais que comparam seus filhos entre si, e o indivíduo que posteriormente vem a desenvolver Bulimia é, normalmente, o mais desvalorizado. Nessas famílias ocorre muita proteção por parte dos pais, pois estes não dão autonomia aos filhos, sendo na maior parte do tempo rígidos a mudanças, apresentando dificuldades em aceitar o crescimento do indivíduo. Há ainda uma dificuldade na comunicação e expressão dos sentimentos, o que dificulta ainda mais a solução do problema. Fatores Psicológicos: Os indivíduos com tendência a desenvolver Bulimia, são auto críticos, perfeccionistas e sensíveis a críticas, o que os deixam vulneráveis às pressões sociais. Usualmente esses indivíduos tem baixa auto estima e têm algum quadro de ansiedade. Pacientes com Bulimia apresentam dificuldades em controlar seus impulsos, o que pode levar a dependência em substâncias, como por exemplo o álcool, além de comer compulsivamente e induzir a purgação; sendo que as duas últimas são características marcantes desse transtorno alimentar.

Epidemiologia: A Bulimia é um transtorno difícil de ser detectado, pois a maioria dos pacientes não se consideram doentes, ou ocultam seus sintomas por vergonha. Contudo, as estimativas de Bulimia Nervosa variam de 1 a 3% das mulheres adolescentes e no início da vida adulta, conforme está descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV (DSM IV). Em crianças a ocorrência é baixa, sendo que foram detectados apenas 70 casos nos últimos 5 anos. Em homens a Bulimia é rara, sendo que varia de 4 a 13% da população total de pacientes que apresentaram o transtorno. A idade média de aparecimento em homens é de 21 a 24 anos de idade. A maior incidência é em mulheres ( mais de 90%) das classes média e alta, sendo mais freqüente na raça branca. Pessoas com profissão ou atividades que valorizam a forma física – por exemplo, modelos, bailarinas e atletas – são mais suscetíveis. A Bulimia parece ser bem mais prevalente em sociedades industrializadas, onde há abundância de alimentos e onde a beleza está associada à magreza ( Estados Unidos da América, Canadá, Europa, etc.) Em uma pesquisa realizada nos E.U.A. com 2000 mulheres ( estudantes do colegial) em 1986, foi percebido que um número próximo de 5% dessa população já teve algum transtorno alimentar e aproximadamente 4% dessa população admitiram ter sintomas de Bulimia.

Diagnóstico Diferencial e Comorbidade: O diagnóstico da Bulimia Nervosa não deve ser feito se os comportamentos de compulsão e purgação não forem exibidos com freqüência, e ocorrerem exclusivamente durante episódios de Anorexia Nervosa. Neste caso o diagnóstico seria sem dúvida de Anorexia. Aproximadamente 40% dos pacientes que desenvolveram Bulimia, já tiveram um episódio de Anorexia, embora a ocorrência de Bulimia seja, pelo menos, duas ou três vezes mais comum que a Anorexia. Outra característica que diferencia de forma marcante a Anorexia da Bulimia, é que os anoréticos apresentam grande perda de peso, além do desejo de estar sempre reduzindo ainda mais o seu peso, enquanto que os bulímicos transformam o ato de comer numa forma de adquirir uma satisfação psicológica e biológica, pois comer reduz a ansiedade do indivíduo, o que também é uma forma de obtenção de prazer – satisfação psicológica- e biologicamente satisfaz suas necessidades físicas. O médico deve ter certeza de que o paciente não possui nenhuma doença neurológica como, por exemplo, epilepsia, tumores no Sistema Nervoso Central, Síndrome de Kleine-Levin, ou ainda Síndrome de Kluver-Bucyr. As características dessa última são: agnosia visual, lamber e morder complusivos, o indivíduo leva os objetos à boca, incapacidade de ignorar qualquer estímulo, placidez, hipersexualidade, hábitos alimentares alterados, principalmente a hiperfagia - esta Síndrome é rara e dificilmente seu diagnóstico é confundido com o de Bulimia. A síndrome de KleineLevin caracteriza-se por hipersonia periódica, que dura de duas a três semanas, e ainda hiperfagia. Esta síndrome ocorre mais com homens.

Os pacientes com Transtornos de Borderline, às vezes tem episódios de compulsão alimentar, porém este ato está associado com outras características do transtorno. Outro transtorno que pode ser diferenciado de Bulimia, é o Transtorno de Humor, o qual é difícil definir se aparece antes ou após os episódios que caracterizam o quadro bulêmico, uma vez que eles podem se desenvolver ao mesmo tempo. Muitas vezes a diferenciação só pode ser feita após a recuperação parcial do indivíduo. O Transtorno Disfórmico Corporal só deve ser considerado se a distorção de percepção do paciente não está ligada somente ao forma e tamanho do corpo, por exemplo, a preocupação de que um dos olhos não esteja simétrico ao outro. Alguns distúrbios gastro intestinais, que podem ser sérios ou até mesmo fatais, ocorrem associados à Bulimia, como dilatação gástrica aguda inclusive com a possibilidade de ruptura, hipertrofia de parótidas, desgaste do esmalte dentário, esofagite, ruptura esofagiana, esvaziamento gástrico intestinal, Síndrome do Cólon irritável, hipopotassemia, que ocorre com alguma freqüência, por estar associada aos vômitos crônicos e ao uso de diuréticos e laxantes.

A Bulimia pode ocorrer, ainda, em pacientes com altas taxas do Transtorno de Controle dos Impulsos. Pode co-existir com a dependência de álcool, Transtorno Bipolar l, Transtornos Dissociativos , histórias de Abuso Sexual, Transtorno Depressivo, e ainda alguma história de Obesidade na vida do indivíduo. Um terço dos pacientes com Bulimia apresentam Sazonalidade, ou seja, a Bulimia é mais forte no inverno e nos dias nublados, com pouco luminosidade. Mulheres diabéticas evitam o ganho de peso após um episódio de binge-eating, diminuindo a dose de insulina.



Tratamento cognitivo Comportamental: O tratamento Cognitivo Comportamental para os distúrbios alimentares é baseado num grupo de itens, que são usados de maneira individual, pois leva-se em consideração as particularidades de cada paciente. Os principais objetivos deste tratamento, no caso da Bulimia, consiste na interrupção do círculo vicioso, que é formado pela ingestão de grandes quantidades de alimento, seguido pela indução do vômito; para isso utiliza-se como estratégia: dar informações ao indivíduo sobre nutrição e computação de ordem médica provocadas pela indução do vômito ou uso de purgativos, pedir ao paciente que se vigie, através de um registro que deverá conter o local, horário, tipo e quantidade de alimento consumido e também, a ocorrência de binges, além de introduzir uma dieta adequada e introduzir técnicas que orientem o paciente, para que ele direcione sua ansiedade para outros comportamentos que não sejam os comportamentos purgativos. Um outro objetivo deste tratamento é justamente reduzir a culpa que ligada aos binges, portanto orienta-se o indivíduo no sentido de que ele reconheça e entenda os sentimentos desagradáveis. O indivíduo é também estimulado a aumento do círculo de amizades, desenvolver a auto-estima, a auto-confiança, a elaboração do sentimento de culpa e a discussão sobre outros conflitos que podem ser desencadeados do quadro bulêmico. Em casos mais graves ( quando percebe-se que o indivíduo corre risco de vida), recomenda-se a internação, sempre acompanhada de um tratamento terapêutico. Por fim, podemos considerar ainda a utilização de psicoterapia de grupo. Lacey é defensor desta idéia, pois acha que o grupo passa segurança e assim o indivíduo começa a explorar suas idéias e pensamentos e remove sentimentos de isolamento.

Tratamento Hospitalar: A estrutura hospitalar é importante, pois facilita o estabelecimento de uma dieta regular, balanceada e a melhor supervisão dos comportamentos inadequados. Os programas de tratamento em hospitais costumam usar no início técnicas comportamentais e restritivas, onde o indivíduo ganha recompensas a medida em que estabiliza seu peso e que consegue controlar o uso de métodos purgativos. Existem reforçadores imediatos como, por exemplo, participação em determinadas atividades do hospital se apenas um número X de calorias for consumida, e reforçadores de longo prazo, como, receber visitas quando deixa de exibir métodos de purgação. À medida que os hábitos alimentares melhoram, é dada ao paciente maior autonomia e ele pode, por exemplo, escolher suas próprias refeições, sendo também incentivado a comer fora do hospital, sozinho, com a família ou com os outros amigos. Vários hospitais promovem, ainda, atividades em grupo. Esse procedimento age diminuindo o sentimento de solidão e a ansiedade social, além de dar ao indivíduo um feedback de seu comportamento. Quando o paciente faz a transição para o tratamento ambulatorial, é necessário atenção, pois o indivíduo volta a ter contato com os estímulos externos. Porém se este processo de transição for realizado de forma gradual e com a ajuda da família, existirá uma possibilidade maior de se manter os ganhos já alcançados.

Envolvimento Familiar: A colaboração da família no tratamento pode agir como um facilitador de mudanças no comportamento do indivíduo. Para isso discute-se de que forma o transtorno influi na relação entre os membros da família. O objetivo deste tratamento é aumentar a comunicação, corrigir as percepções distorcidas, melhorar as formas de se solucionar os conflitos e fazer com que os membros da família respeitem o limite uns dos outros e suas diferenças individuais, facilitando então o processo de independência do paciente.

Tratamento medicamentoso: A principal hipótese para explicar as causas químicas dos transtornos alimentares seria a diminuição da produção da serotonina, neurotransmissor (transmite informações entre as células) responsável pela regulação do comportamento alimentar. Dependendo do receptor, localizado na membrana da célula nervosa, ao qual a serotonina vai se ligar, a necessidade de se alimentar pode ser inibida ou estimulada. No caso dos transtornos alimentares, a Bulimia nervosa, predominam os receptores que levam a uma diminuição da vontade de comer. O mais novo medicamento aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) é o Prozac (fluoxetine), o qual inibe a recaptação de serotonina nas terminações sinápticas.

1) Indicações: Em Bulimia, Prozac vem mostrando uma redução significante do episódio de comer compulsivamente.

2) Dosagem:
Adultos: a dosagem recomendada é de 60 mg/dia, embora estudos mostram que doses menores também podem ser eficazes. Crianças: o tratamento seguro e eficaz em pacientes com menos de 18 anos de idade, ainda não foi administrado.

3) Precauções:
Ansiedade e Insônia: Durante o período de tratamento, a ansiedade e a insônia foram notados em 10 a 15% dos pacientes. Esses sintomas foram a causa de 5% das pessoas interromperem o tratamento. Mudança de Peso: A perda significativa de peso pode ser um resultado não muito desejado no tratamento com Fluoxetine.

4) Efeitos Colaterais:
Em uma pesquisa retirada da Internet, Prozac foi receitado para 5.600 pessoas. Aproximadamente 4% destas desenvolveram erupções na pele e/ou urticária. Embora esses eventos sejam raros, eles podem se tronar sérios, envolvendo os pulmões, os rins ou ainda o fígado. Uma vez constatada a aparição de erupções na pele ou alguma outro tipo de alergia, na qual etiologia não pode ser identificada, deve-se interromper o uso de Prozac. Em pacientes que já tiveram alguma história de reação alérgica, deve-se ter um cuidado especial com o medicamento.

5) Overdose: Náuseas ou vômitos são proeminentes em overdoses, incluindo doses altas de fluoxetine. É recomendado que o indivíduo fique em um lugar ventilado. O carvão ativado, que pode ser usado com Sorbitol, é tão ou mais efetivo que a lavagem estomacal. Deve-se monitorar as funções cardíacas e vitais do paciente. Não existem antídotos específicos para Fluoxetine. As partes ativas do Prozac demoram de 1 a 2 meses para serem eliminadas do organismo. O fígado pode afetar a eliminação pelo organismo: em pacientes com cirroses causada pelo alcoolismo, a eliminação de Fluoxetine foi prolongada. Isso denota que o uso de Prozac deve ser administrado com cautela.



Entrevista Realizada com a Psicóloga Neide Colleti Bruno, CRP n.º 067-6780-1


Por que existem mais mulheres do que homens que desenvolvem Bulimia?

"Eu vejo assim, curiosamente eu trabalhei com emagrecimento, a parte psicológica, mental do emagrecimento, da dificuldade da pessoa para emagrecer e neste tempo, meu trabalho era muito focado, o que eu pude observar é realmente isso, como a fobia de dirigir, raramente você vê um homem, não existe, eu tenho 22 anos de consultório e não tive nenhum caso de fobia de trânsito que viesse buscar tratamento (homem). Tanto a fobia de dirigir quanto a Bulimia é mais comum em mulher. E no caso da Bulimia é essa perfeição, é o corpo perfeito, é essa coisa toda de ter que manter o peso, é esse culto ao corpo, que não é nem um pouco positivo a gente sabe, eu trabalhei muito nessa área, a gente vê cada aberração, primeiro uma desinformação muito grande, você vê, querem emagrecer 10 quilos em uma semana, não dá para acreditar que tenha uma coisa dessas e tudo isso para que tenha um corpo perfeito, você tem que ser magra, esquelética, eu falo que é aquele peso da Barbie, porque se não é anormal quando a gente fala de peso tem o peso factível, é o peso da pessoa, e o peso ideal que não é aquele que você está dentro das normas de saúde, mas aquele que você se sente bem física, visual e cinestesicamente, quando a pessoa não incorpora isso, não sabe fazer esse ajuste, vamos dizer assim, como é que eu me sinto bem, ela vai buscar uma forma de emagrecimento, o corpo trabalha com um mecanismo de auto-compensação, não adianta, se faltou alguma coisa ele vai buscar de alguma forma, então vem uma vontade de comer e essa pessoa passa a comer, e o que acontece, esse é um problema genético, o objetivo é a nutrição corporal, e se a pessoa mexe com esse mecanismo – por isso é tão longo o tratamento- mexe nesse programa que é genético, se a pessoa mexe com isso ela perde seu limite de saciedade, “comi, estou me sentindo satisfeita, agora meu organismo já digeriu...vou comer de novo” ela tem no final a sensação de saciedade, na Bulimia a pessoa perde esse controle completamente, ela come come come, é genético, ela come porque tem fome, se alimenta e não deixa de engordar. Pois bem é o componente cultural que faz com que as mulheres apresentem mais esse problema, porque somos vítimas do peso.”

Podemos dizer que existe um fator desencadeante para o surgimento do transtorno ?

“Alguma coisa que mexa, que desestabiliza, então ela começa a apresentar esse problema. Eu vejo, existe um fator determinante, já existe uma predisposição, às vezes o fator não é tão evidente, a pessoa já tem uma estrutura, e se brigar com o namorado, perder o emprego, então se a pessoa já tinha uma predisposição e desenvolve o transtorno. Porém houve casos de literatura que o comportamento vai surgindo aos poucos não acontece de repente, não houve um fator desencadeante, o fator é toda a dinâmica em que a pessoa vive, geralmente nestes casos é uma dinâmica familiar muito complicada.”

A senhora acredita em pré-disposição genética?

“Não sei se há, não tenho essa informação, genético é uma predisposição, como nós sabemos para esquizofrenia e até para depressão alguma coisa assim, não tenho informação a respeito disso. Mas acredito que não. Quando você diz ter pessoas próximas, pode ser mais por modelagem, por aprendizagem, nós sabemos que o medo de barata vem da vó, bisavó, como as fobias e outros distúrbios também. Por que o que é o distúrbio? Deixando de lado a hereditariedade, é como a criança aprende a responder, a lidar com as emoções e responder aos estímulos externos, tem uma parte aí que a gente tem que dar importância, que é a aprendizagem, modelos que são próximos, modelos que muitas vezes vem de uma identificação, por exemplo, a Barbie, então aí pode surgir a Bulimia.”

Quais os sintomas mais freqüentes de Bulimia, que apareceram nos casos que a senhora tratou ?

“Quase sempre, nas experiências que eu tive, a pessoa foi trazida pela família, não é próprio a pessoa vir pedir ajuda, um “help”. Primeiro porque nós temos que pensar que em todos os distúrbios que se manifestam através do somático, isso tem uma função para a pessoa. No caso de uma jovem que eu tive, ela foi trazida pela família. Geneticamente ela tinha uma predisposição muito grande para a obesidade, a família do pai era obesa, da mãe não, mas ela herdou os genes do pai, ela tinha muita dificuldade em manter seu peso, ela estava com 30 quilos e pouco. O pai se chocava, porque seus amigos ficam com boatos de que ela está com AIDS, e essa história toda...ela relutou porque para ela...ela achava que ia conseguir se manter magra através da privação e depois detonando a geladeira e tinha a função principal, era enfrentar o pai, era a coisa da autoridade, ela tinha descendência alemã, então a coisa era muito rígida, e nessa família o que eu observei é que tudo se relacionava a alimentação, na linha do tempo, lá no passado, essa garotinha já tinha brigas homéricas com a mãe porque não queria levar lanche para a escola, a mãe colocava na lancheira e quando voltava da escola, a mãe ia verificar se ela tinha comido, e a menina não tinha comido, não tinha nada a ver com o problema de peso até então , pois ela era uma garotinha de 5, 6 anos. Já era a forma dela contrariar a autoridade parental, somatizando a problemática familiar. Ela era louca, a doente quando todo mundo ali estava precisando de um “help”.”

Em sua experiência qual o transtorno que mais aparece associado à Bulimia? Por que ?

“A depressão, por ser uma auto destruição...”

Em qual estágio de desenvolvimento do transtorno as pessoas costumam procurar ajuda ?

“A água já está no raso...quando as pessoas procuram terapia, não é só num país como o nosso em que não existe prevenção. Você não vê a pessoa te procurar e dizer “eu quero mudar, me fortalecer..” ou seja a prevenção.., então no caso de Bulimia, muitas famílias quando vai já está tarde, a pessoa já emagreceu. Normalmente os pacientes já estão com a parte biológica arrasada.”

Qual a abordagem que a senhora trabalha?

“Meu trabalho é muito focado, corpo mente, inclusive escrito junto, o que eu uso mais, a minha linha mestra, eu já passei por bioenergética, atualmente a minha linha mestra é a Neurolingüística, trabalha o programa da pessoa ..”

Quais as técnicas de intervenção dessa abordagem?

“Eu trabalho com a Neurolingüística, que lida com uma “programação”, então nós fazemos alguns exercícios onde a pessoa volta em seu passado mentalmente, e então eu proponho a ela que pense o que faria se estivesse lá novamente, nisso ela “muda” seu passado e com isso aprende a viver melhor.”

Qual a média do tempo usado no tratamento ?

“ O tratamento é longo, depende do paciente, como ele progride, isso é particular...mas na maioria das vezes demora...”

Sabemos que hoje em dia o medicamento aprovado para tratamento de Bulimia é o Prozac. Em sua opinião, quais seriam as vantagens e desvantagens do uso desse medicamento?

“Para algumas pessoas dá resultado a nível de peso, na perda da peso, inclusive ele é indicado por alguns médicos com o intuito de emagrecer, mas ele é um antidepressivo e para algumas pessoas tem efeito de emagrecer e outras não. Essa moça que eu citei para vocês já tinha danos no aparelho digestivo e ela fez uso do Prozac e foi muito bom.”

Tendo em vista sua experiência, como a família pode ajudar no tratamento de um indivíduo bulêmico? Isso vem acontecendo na maioria dos casos?

“Na maioria das vezes a família atrapalha...a gente tem que pensar sempre no sujeito-problema, ele é o que somatiza, isso não quer dizer que ele é o mais comprometido, às vezes nem é; ele é aquele que tem coragem, que vai, que faz, que desafia, que vai procurar terapia, encontrar uma família que ajude é um sonho.”

Conclusão: Com base em toda pesquisa que foi realizada, concluímos que a Bulimia Nervosa é um transtorno que tem se tornado cada vez mais freqüente A sociedade em que vivemos, tem privilegiado, cada dia mais, um padrão de beleza no qual a figura de destaque é aquela que ostenta um corpo magro. Esse padrão de beleza é mantido por interesses econômicos por parte das indústrias do emagrecimento, através dos meios de comunicação, que vendem a idéia de que sucesso e felicidade, só podem ser alcançados se a pessoa tiver determinada forma física. Ao mesmo tempo é lançado no mercado um número grande de produtos de alto valor calórico e de rápido consumo, os quais estão presentes na alimentação cotidiana dos indivíduos, por diversas razões, das quais podemos destacar a falta de tempo para fazer uma refeição balanceada, saudável. A procura por esse tipo de alimento, faz grande parte da população ter complicações com o próprio peso, levando ao desenvolvimento de transtornos como a Bulimia. Concluímos, ainda, que a Psicologia pode agir no sentido de mostrar às pessoas que, para alcançarem seus objetivos, não é necessário estar dentro de padrões rígidos, estabelecidos pela cultura na qual estamos inseridos, mas que é preciso respeitar nossos próprios limites.




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http://www.npcc.com.br/zzalimentar.htm – “Núcleo de Psicoterapia Cognitiva Comportamental Aplicada aos Distúrbios Alimentares”, 1998. Autoras: Mônica Soligueto Priscila Rebouças de Carvalho Molina (pri8@hotmail.com) UNIVERSIDADE MACKENZIE, Novem


Fotos da Guerra das TINTAS !!!





Quem vem, vem! Quem não vem, fica chupando DEDO! shaushuahs

Vamos nos divertir GALERA!!! Viva a GUERRA DAS CORES Atirando AMORES para todos OS LADOS !!!
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